Não sou cientista político, mas como todo bom brasileiro acha que entende de política, futebol e religião, resolvi também fazer minha análise dos resultados das eleições 2010, no Brasil.
Embora considere um dos momentos mais significativos e emocionantes da vida de uma naão, o clima eleitoral, por alguns momentos, pareceu-me muito tenso. Nunca vi a igreja católica se envolver tanto (e mau) numa eleição. Prefiro a serenidade e a imparcialidade. O que não quer dizer omissão.
Temas como aborto, relação homoafetiva (ou casamento entre homossexuais) nunca foi tão evidente num embate político, sendo que a igreja atribuiu a presidente eleita Dilma o desejo de ver aprovado projetos que legalize essas questões. É claro que isso não foi unanimidade na igreja, e talvez nem foi maioria. Mas, se era o desejo da minoria, foi o que prevaleceu e foi às ruas. Houve até padre substituindo homilia por discurso político.
Não quero aqui dizer que a igreja católica, a qual eu pertenço, deva ficar fora do processo eleitoral, não estimulando seus fieis a participar. Longe disso. Mas deve participar com imparcialidade, estimulando o bom exercício desse direito não só dos seus fiéis seguidores, mas dos seus membros.
E VOCE O QUE PENSA DE TUDO ISSO?
RÁPIDO E RASTEIRO
COMPRA DE VOTO
O feriadão deve ter desestimulado o eleitor a ir às urnas. Mas, no 1º turno os candidatos proporcionais garantem votos pagando transporte ao eleitor que se encontra longe do seu domicilio eleitoral. Como no 2º turno só houve eleição para presidente, em Pernambuco, faltou quem quisesse dar essa “forcinha” ao eleitor. Nas eleições municipais o eleitor vai ser estimulado a transferir de domicilio eleitoral.
PROPAGANDA GRATUITA
Quanto custa às emissoras de rádio e TV o horário obrigatório gratuito?
REFORMA POLÍTICA
Muito se fala em voto distrital, distrital misto, lista fechada, etc. Mas é preciso que essa discussão não fique apenas no congresso nacional. O povo deve entender e opinar em qual forma prefere escolher seus parlamentares.
OS PARTIDOS
PT: Como ficará o Partido dos Trabalhadores quando terminar o mandato de Lula?
PDT: Haverá espaço para o partido de Cristovam Buarque no governo Dilma. Bons nomes ele tem.
PTB: Você não acha que o pernambucano Armando Monteiro já tem cara de ministro?
DEM: Já se fala em fusão, com qual partido ainda não se sabe. O que provavelmente vai acontecer é o fim da legenda.
PPS: Vai no mesmo caminho.
PSDB: É quase unânime a opinião de que José Serra saiu mais fraco dessas eleições e que o nome de Aécio Neves, senador eleito em Minas Gerais, é hoje o nome mais fote do partido. Se os tucanos não derem bola pro mineiro ele abandona o partido.
PSB: No governo de Dilma os socialistas não serão coadjuvantes.
SERRA NO PREJUIZO
A definição das eleições para fovernador nos estados de Minas e São Paulo devem ter prejudicado as pretensões do candidato José Serra., que não pode contar com uma militância interessada e aguerrida. Isso sem contar que a preferência dos mineiros era por Aécio.
MARINA SILVA E O PV
Que a candidata Marina Silva saiu muito maior do que entrou nessas eleições todo mundo já sabe. Mas o PV, que não tem brilho próprio terá passar por profunda transformação, ou perderá a mais forte candidata em 2014.
O PRIMEIRO LIDER SINDICAL
Há oito anos o Brasil elegia o primeiro líder sindical, ex-metalurgico, e nordestino, Luiz Inádio Lula da Silva, que quatro anos mais tarde era reeleito. Lula termina seu governo com o maior índice de aprovação já registrado na história.
31 de outubro de 2010 ficará marcado na história do Brasil que elegeu a primeira mulher para o cargo maximo da nação. Qual será o próximo tabu a ser quebrado? Um negro?
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